Um dos ouvintes do Mestre foi ao mosteiro, queixando-se da avareza de sua mulher.
O Mestre optou por falar com ela.
Chegado a sua casa, exibiu o punho fechado.
- Que queres dizer com esse gesto? - perguntou a mulher.
- Supõe que o meu punho passe a estar sempre assim. O que lhe chamarias?
- Uma deformidade ou aleijão, suponho.
Abriu de seguida a mão, e questionou-a:
- E se estiver sempre assim?
- Um outro tipo de deformidade, mas obviamente uma deformidade.
- Se o compreendes, compreenderás todo o resto... - disse o Mestre.
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