Um general japonês decidiu-se a atacar o inimigo não obstante contasse este dez vezes mais soldados, bem equipados e treinados.
Um para dez, tarefa aparentemente impossível.
Os soldados estavam apreensivos e apavorados.
Enquanto deslocava as tropas para o campo de batalha parou num templo Xintó, dizendo:
- Vou entrar para orar. Quando sair arremessarei esta moeda ao ar. Se sair “cara”, venceremos. Se sair “coroa”, seremos derrotados.
Decorridos alguns minutos surgiu na frente dos homens perfilados e arremessou a moeda ao ar. Segurou-a na queda e exibiu a “cara”.
Os soldados modificaram o semblante, instalando-se a confiança e o desejo súbito de combater.
A batalha foi cruel e os homens de Nobunaga venceram pela coragem e determinação.
Quando findou, disse-lhe o seu lugar-tenente:
- Grande Nobunaga, ninguém muda a mão do destino.
- Tens razão.
E dito isto, exibiu uma moeda com duas “caras” impressas.
O que ele quiz dizer? Que somos nós que fazemos nosso destino?
ResponderEliminarO medo só existe enquanto existe "eu". O "destino" é uma invenção do "eu". Não há "destino". Só existe acção na Realidade. Libertos dos mecanismos do "eu", enfrentamos os combates da vida com liberdade e determinação. Aquele que vive na Realidade age com todas as suas forças, sem condicionamentos ou ilusões e isso transporta-o para um nível superior.
ResponderEliminarO "eu" coloca pedras e obstáculos no nosso caminho; a sua ausência liberta-nos e permite que o inverosímil se torne possível.
Abr.
JMA