HISTÓRIAS DE ESPIRITUALIDADE

HISTÓRIAS DE ESPIRITUALIDADE
A SABEDORIA DOS MESTRES

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

A MORTE DE MESTRE BANKEI - O SINCERO



Quando Bankei morreu, um homem cego que residia perto do templo disse:
“Desde que ceguei, não vejo mais o rosto das pessoas, de modo que as avalio pelo tom da sua voz, pelas inúmeras flutuações da mesma. É certo, que desaparecido um sentido, todos os outros se apuram. Em regra, quando oiço as pessoas felicitarem outros pelos seus êxitos, oiço também em segredo o tom da inveja. Quando oiço as pessoas expressarem as condolências pelos infortúnios dos outros, oiço os tons do prazer e da satisfação. Contudo, nunca a voz de Bankei deixou de ser sincera: sempre que exprimia alegria e felicidade, era alegria e felicidade que eu ouvia, e quando exprimia dor e pena, era dor e pena que também ouvia.”





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