Confúcio, raramente falava do ganho, da perda, do destino e do bem.
Costumava dizer que nem sempre, conforme desejado, conseguira corrigir os seus defeitos. Afirmava ter sido em vão, que por toda a parte buscara um homem que reconhecesse os seus defeitos e que se declarasse culpado.
Julgava no entanto, saber escutar em silêncio, entregar-se à meditação, ser infatigável no estudo e incansável no ensino. E quando se dedicava ao estudo, fazia-o para melhorar o seu carácter e não para obter consideração social.
Um discípulo interpelou-o sobre a sua diligência no ensino que ministrava.
Disse:
- É só com a chegada do Inverno que nos apercebemos que o pinheiro e o cipreste são os últimos a perderem a verdura.
É a educação e não o nascimento e a origem que faz com que as pessoas sejam diferentes. Por isso me preocupo tanto convosco.
Como poderei conhecer-vos melhor? – volveu o discípulo.
Confúcio respondeu:
- Observa as minhas intenções e os motivos das minhas acções; examina o que me dá prazer. Poderei eu esconder o que sou?
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